Justiça de Goiás negou o pedido de liminar feito por um policial afastado para a retirada de uma postagem nas redes sociais do canal Goiás da Gente. 

SSCOM

Em uma decisão que reforça a liberdade de imprensa, a Justiça de Goiás negou o pedido de liminar feito por um policial afastado para a retirada de uma postagem nas redes sociais do canal Goiás da Gente. A publicação traz à tona um dos casos mais graves de suspeita de corrupção policial no interior do estado.

O conteúdo, divulgado pelo jornalista Messias da Gente, denuncia possíveis crimes cometidos por agentes das polícias Civil e Militar no município de Mineiros. As acusações envolvem práticas como extorsão, ameaças e, de forma ainda mais alarmante, indícios de conexão com o crime organizado local.

A tentativa de censura foi apresentada pelo policial que se sentiu atingido pela reportagem e atualmente está afastado por determinação do comando estadual. Ele solicitou a exclusão imediata da publicação, alegando que o conteúdo prejudicava sua imagem. No entanto, o juiz responsável pelo caso entendeu que a postagem está amparada pelo interesse público e que não havia elementos suficientes para caracterizar abuso por parte do jornalista.

Para Messias, o objetivo da matéria foi dar voz a vítimas e trazer à luz práticas que precisam ser investigadas com rigor. “Nossa função como imprensa é informar e fiscalizar. O povo tem o direito de saber o que está acontecendo”, afirmou o jornalista.

O caso continua sendo investigado pelas corregedorias das polícias envolvidas e, segundo fontes do Goiás da Gente, novas denúncias podem surgir nos próximos dias.

Enquanto isso, a decisão judicial é vista como um importante precedente em defesa da transparência e do jornalismo independente em Goiás.

Por Goiás da Gente

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