Diferentemente do que tentam induzir, a recente entrevista concedida por Marcos Sales — coordenador de Comunicação da Prefeitura de Mari — não escancarou “fissuras” nem demonstrou “desorganização interna”. Pelo contrário: a entrevista foi uma fala centrada, institucional e honesta de quem assumiu, com responsabilidade, o papel de reconstruir pontes entre a gestão e a população.
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É preciso destacar que Marcos Sales está conduzindo a organização de um Workshop de Comunicação Institucional, uma ação concreta, madura e estratégica para reestruturar processos, redefinir papéis e dar à comunicação o protagonismo técnico que ela exige. A fala do coordenador não expôs caos — expôs disposição em corrigir rumos, um gesto que deveria ser lido com seriedade e respeito ao ineditismo na gestão.
Ao afirmar que “toda ação ou parcial do governo passa por Acássio”, Marcos não reconheceu uma centralização autoritária, como se tentou insinuar, mas sim a importância de alinhamento estratégico e fluxo de informações entre os setores. Comunicação e gabinete precisam dialogar. E se o coordenador deixou clara essa interação, foi para evitar ruídos, não para acentuar conflitos.
Sobre a gestão como um todo, é injusto e simplista ignorar o contexto vivido nesses primeiros meses. A prefeita Lucinha enfrentou uma resistência política sem precedentes, teve maioria contrária na Câmara, viu o governo quase ser paralisado por articulações para uma CPI sem objeto claro e viu seu próprio gabinete atacado. E ainda assim, mostrou a humildade e a coragem de buscar nomes com experiência e capacidade técnica para iniciar uma virada de chave.
A entrevista não foi um desabafo isolado. Foi o primeiro passo de uma virada estratégica, como já foi detalhado no plano de ação apresentado por essa Assessoria ao núcleo do governo. Com base em três eixos — político, comunicacional e administrativo —Isso inclui:
Eixo político: reorganizar a base, cortar interferências herdadas e afirmar a liderança simbólica e institucional da prefeita Lucinha;
Eixo comunicacional: reposicionar sua imagem com foco em emoção, proximidade e presença ativa;
Eixo administrativo: respostas rápidas em saúde, transporte, folha de pagamento e prestação de contas.
Sobre o trecho da matéria que menciona mudanças no secretariado, mais uma vez é necessário corrigir o tom: Marcos Sales, com prudência, falou da importância de avaliar setores e considerar reformulações. Toda gestão madura sabe que a renovação estratégica é parte do processo — e não um sinal de descontrole.
Por fim, a crítica feita à imprensa foi muito mais um chamado à responsabilidade do que um ataque. O caso do desabamento do toldo do hospital foi um episódio crítico. Mas toda cobrança precisa vir com equilíbrio. Pressionar por respostas imediatas em plena madrugada não é sinônimo de bom jornalismo.
Lucinha já virou a chave política. E agora, com coragem, começa a virar a chave simbólica e administrativa. O governo não está desarticulado — está em reconstrução. Com planejamento. Com diálogo. E com disposição para corrigir rotas.
E, como Marcos bem disse: “gestão pública não é um palanque permanente”. É hora de sair do ruído e trabalhar por resultados. E nisso, Lucinha não está só.
Por Manuel Batista
Assessor Executivo do Gabinete