Fumaça branca. O conclave elegeu o novo papa em votação na Capela Sistina, no Vaticano.
Ontem, a primeira votação do conclave para a escolha do novo papa da Igreja Católica terminou com fumaça preta, ou seja, nenhum nome foi escolhido para o cargo mais importante da instituição cristã.
O conclave foi retomado hoje (8) e já teve uma votação mais cedo, com fumaça preta e sem escolhido. A segunda votação, então, elegeu o novo papa.
Há 252 cardeais participantes e 133 eram votantes e elegíveis. Os cardeais com mais de 80 anos não são aptos a votar. O Brasil tem oito cardeais no conclave, sendo sete aptos a votar:
Dom Leonardo Steiner, arcebispo de Manaus;
Dom Jaime Spengler, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil;
Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo;
Dom Orani Tempesta, cardeal do Rio de Janeiro;
Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Salvador;
Dom Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília;
Dom João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília;
Dom Raymundo Damasceno, arcebispo emérito de Aparecida, tem 88 anos e não vota. Mas pode ser votado.
Papa Francisco
O conclave deste início de maio ocorre após a morte do Papa Francisco, aos 88 anos, no último dia 21 de abril. O Vaticano informou que ele morreu em decorrência de um acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca.
Francisco havia ficado 38 dias internado tratando de uma pneumonia nos dois pulmões. Sua última aparição foi no Domingo de Páscoa, na Praça São Pedro, onde cumprimentou os fieis, ainda abatido.
Jorge Mario Bergoglio era argentino e foi eleito papa no conclave de 2013, após a renúncia de Bento XVI. Escolheu o nome de Papa Francisco em homenagem a São Francisco de Assis, protetor dos pobres. Eram os pobres uma de suas maiores prioridades como líder da Igreja Católica.
Por Lucas Isidio/ClickPB