Foto: dgmu.ru
Nos bastidores da política, há quem aposte na instabilidade e no caos como estratégia para se beneficiar. Essa prática, conhecida como a política do “quanto pior, melhor”, consiste em criar e propagar crises para desestabilizar gestões e enfraquecer adversários políticos. O oportunismo e a desinformação são os principais instrumentos dessa tática, que, em vez de contribuir para o desenvolvimento, apenas gera insegurança e descrédito nas instituições.
Os adeptos dessa estratégia atuam promovendo notícias distorcidas, ampliando pequenos problemas e ignorando avanços e soluções. Muitas vezes, utilizam as redes sociais para espalhar boatos e fomentar o medo na população, na esperança de que o desgaste das administrações sirva como trampolim para seus próprios interesses políticos.
O maior prejudicado por essa postura é o cidadão, que, em meio a um mar de desinformação, tem dificuldades em discernir a realidade dos fatos. Em tempos de crise, o acesso à informação precisa ser tratado com seriedade e responsabilidade, pois decisões erradas tomadas com base em fake news podem comprometer serviços essenciais e políticas públicas.
A resposta para essa prática está na transparência e no fortalecimento dos canais de comunicação oficiais. A sociedade precisa estar atenta e buscar informações em fontes confiáveis, evitando ser manipulada por aqueles que lucram com o caos. Somente assim será possível combater o oportunismo político e garantir um debate público mais qualificado e comprometido com a verdade.
Silvano Silva