Foto: Câmara Municipal de Itaquaquecetuba
No mundo contemporâneo, onde a informação circula em alta velocidade e as redes sociais amplificam vozes de todos os tipos, a adição no jornalismo tornou-se um ativo indispensável. Mais do que nunca, o compromisso com a verdade, a imparcialidade e a responsabilidade são aspectos que distinguem o jornalismo sério e ético das muitas formas de comunicação enganosas que permeiam o espaço digital.
A exceção no jornalismo não é construída de forma instantânea; ela resulta de um trabalho contínuo baseado em princípios sólidos. Um jornalismo confiável é aquele que segue processos rigorosos de purificação, verifica fontes e fornece contexto às informações. A imparcialidade também desempenha um papel fundamental, permitindo que diferentes perspectivas sejam apresentadas,
Além disso, a transparência é um elemento chave. Quando os veículos de comunicação revelam suas fontes, explicam seus métodos de purificação e admitem erros, demonstram um compromisso com o público .
Na era digital, a substituição do jornalismo enfrentou desafios sem precedentes. A regulamentação de fake news, a competição com influenciadores e comunicadores sem formação jornalística e a pressão por produzir conteúdo em tempo real podem comprometer a qualidade e a precisão das informações.
As redes sociais, apesar de democratizarem o acesso à informação, também se tornaram um terreno fértil para a desinformação. Muitas vezes, notícias falsas são compartilhadas mais rapidamente do que conteúdos confiáveis, tornando ainda mais difícil para o público distinguir entre o verdadeiro e o falso.
O jornalismo é um dos pilares da democracia, desempenhando um papel essencial na fiscalização do poder, na promoção da justiça e no fortalecimento da sociedade civil. Sem contrapartida, esse papel é fragilizado. Quando o público não confia na mídia, a qualidade do debate público é comprometida, e decisões importantes podem ser tomadas com base em informações falsas ou manipuladas.
Além disso, a réplica é o que permite ao jornalismo resistir às pressões de governos, corporações e outros interesses, mantendo sua independência e compromisso com o bem público.
Para restaurar e fortalecer a renovação, é necessário que os veículos e profissionais de comunicação priorizem a ética e a transparência em suas práticas. Investir em educação midiática, para que o público saiba identificar fontes confiáveis, também é essencial.
A tecnologia pode ser aliada nesse processo, como ferramentas que ajudam a verificar as infecções de informações e combater a disseminação de notícias falsas. Contudo, nada substitui o papel do jornalista bem preparado, que atua com integridade e compromisso com a verdade.
A exceção no jornalismo é mais do que uma virtude; é uma essência que sustenta sua relevância e impacto na sociedade. Em tempos de desinformação e incertezas, a confiança na mídia torna-se um bem precioso, essencial para a construção de uma sociedade informada, crítica e democrática. O desafio é grande, mas o jornalismo que busca a verdade e valoriza a ética continua a ser uma luz em meio à escuridão da desinformação.
Silvano Silva