A moda das armas de gel, popularizada em diversas cidades, chegou a Marí e, com ela, surgem preocupações crescentes relacionadas à segurança e à saúde pública. Jovens têm sido vistos participando de batalhas simuladas em espaços públicos, incluindo avenidas movimentadas, e, em alguns casos, até mesmo pilotando motos enquanto utilizam esses dispositivos. Essa prática, além de perigo, expõe tanto os participantes quanto outras pessoas a sérios riscos
As armas de gel utilizam projetos feitos de polímero superabsorvente, que, ao entrar em contato com a água, se expandem e se tornam suficientemente rígidos para causar impacto. Apesar de parecerem brinquedos, esses dispositivos possuem um potencial de risco significativo, especialmente se usados de maneira
Os oftalmologistas têm alertado que as balas de gel podem provocar lesões graves ao atingir regiões sensíveis como os olhos. Os danos variam desde rupturas na córnea até rupturas graves que podem levar à perda parcial ou total da visão. Essa preocupação não é apenas teórica; emergências oftalmológicas em outras regiões registradas têm um aumento nos atendimentos relacionados
Além dos perigos à saúde ocular, o uso dessas armas em batalhas simuladas em espaços públicos e avenidas representa um risco específico à segurança pública. Jovens que participam dessas atividades, especialmente sobre motos, não colocam apenas suas pessoas
Embora o uso das armas de gel possa ser visto como uma forma de diversão, é essencial que essa prática não coloque vidas em risco. A de todos deve ser uma prioridade, e cabe à comunidade, em conjunto com as autoridades, encontrar maneiras de equilibrar o lazer com a proteção da saúde e bem-estar
Em Marí, o momento exige reflexão e ação para evitar que essa moda resulte em tragédias. A diversão deve ser vivida com responsabilidade.