A morte de Maria Rosália Gonçalves Mendes, de 26 anos, foi confirmada por volta da 1h30 pela equipe médica do Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. A causa da morte foi infecção generalizada. A paciente havia dado entrada na madrugada do dia 20 de setembro depois de ter sido atingida por 14 disparos de arma de fogo efetuados por policiais militares. O fato chama a atenção ainda mais porque Rosália reagiu à abordagem da PM em casa, em Mangabeira IV, depois de ter sido denunciada por vizinhos que ouviram os gritos do filho dela, de 6 anos. A criança havia sido decapitada pela mãe, que tentou tirar a própria vida depois do crime e ainda teria partido para agredir os policiais com uma faca, sendo, então alvejada por eles.
O caso é envolto em um mistério. A brutalidade do crime e a reação violenta da mulher com a chegada da PM levaram a duas tentativas de explicação. Alguns policiais disseram que Rosália havia praticado um ritual macabro no qual teria matado o filho e, antes, um gato que foi encontrado queimado. A outra possibilidade de entender o que houve é um surto psicótico.
Rosália morava em João Pessoa desde 2020. Ela era natural de Itambé, em Pernambuco.
A vítima, Miguel Ryan Mendes Alves, de seis anos , foi velada na cidade de Itambé, em Pernambuco. O enterro ocorreu no cemitério de Pedras de Fogo, cidade vizinha do município pernambucano.
Durante o período em que esteve internada, Maria Rosália não recebeu qualquer visita. Não há informações sobre parentes e até o início da manhã ninguém tinha aparecido para fazer o reconhecimento do corpo e providenciar o sepultamento.
Com Parlamento PB